Comprar a primeira casa é uma grande decisão financeira e emocional.
Como é um processo novo e a informação pode ser confusa, é importantes evitar erros que podem causar problemas. Na VIZTA, queremos ajudá-lo a tomar as melhores decisões, por isso, aqui deixamos uma lista dos erros mais comuns - tome nota!
É essencial entender completamente as suas finanças antes de comprar uma casa. É importante ter presente que as despesas não se irão resumir ao custo inicial de compra, mas também a outras despesas adicionais e recorrentes, como impostos, taxas, inspeções, seguros, contas correntes a fornecedores, condomínios, avaliações e manutenção.
A localização é um dos fatores mais importantes na compra de uma casa. Considere a proximidade ao seu local de trabalho, escolas, transportes públicos, comodidades locais e informe-se sobre a segurança do bairro. Esteja ciente que a sua casa vai para além das paredes que delimitam o apartamento - toda a envolvente urbana é importante para que se sinta em casa.
É importante pesquisar o mercado imobiliário para comparar preços e entender o valor das casas na área desejada. Isto vai ajudá-lo a fazer ofertas competitivas, e conseguir pagar o valor justo pela casa.
Obter uma pré-aprovação de financiamento antes de começar a procurar uma casa é essencial. Isso valida as suas intenções e permite definir exatamente quanto pode gastar, colocando as ilusões de lado e procurando uma solução ajustada, sem perdas de tempo.
Um empréstimo bancário de taxa variável ou mista irá inevitavelmente alterar o valor da prestação ao longo do tempo visto que estas estão sujeitas às flutuações da taxa Euribor associada aos créditos à habitação. A revisão poderá ocorrer com uma frequência trimestral, semestral ou anual. Por esta razão, nunca deixe de questionar a entidade credora no sentido de obter uma simulação que preveja o impacto destas alterações na sua prestação mensal e consequentemente no seu orçamento pessoal ou familiar.
A decisão do Banco de Portugal em limitar o financiamento à habitação a um máximo de 80 a 90% do valor da escritura de aquisição ou da avaliação do imóvel deixa um problema de difícil solução a todas as pessoas que pretendem dar o passo de adquirir habitação própria sem terem uma poupança constituída. Aparentemente, é elementar concluir que os restantes 10% a que corresponde a entrada inicial sejam de resolução fácil através de um crédito pessoal. Contudo esta decisão pode levar à recusa do crédito à habitação pela entidade bancária ao concluir uma elevada taxa de esforço, muitas vezes agravada ainda por outros créditos.
O banco precisa de minimizar o risco que corre nos empréstimos que concede. Uma das formas de o fazer é ter em conta a situação profissional dos requerentes. A entidade bancária privilegia sempre quem tem uma profissão estável, por isso, se mudou de emprego recentemente, talvez não seja a altura certa para recorrer a um crédito à habitação.